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MEDULA ÓSSEA

A medula óssea é o tecido encontrado no interior dos ossos, conhecido popularmente por “tutano”. É responsável por produzir as células do sangue, como os glóbulos vermelhos e brancos, e as plaquetas. Há quem confunda com a medula espinhal. Precisam do transplante de medula óssea as pessoas com doenças que comprometem a produção do sangue, como leucemias, linfomas, ou que afetem o sistema imunológico e outras. O transplante substitui a medula óssea doente por uma saudável.

Para ser um doador, é preciso fazer o cadastro em um Hemocentro. Saiba qual é o mais próximo de você. Basta ir até o local, onde é feita uma ficha com seus dados pessoais e a retirada de 5 ml de sangue.


Conheça alguns critérios para se tornar um doador:
- Ter de 18 a 54 anos
- Estar em bom estado de saúde
- Apresentar identidade, CPF e cartão SUS
- Assinar o termo de consentimento

Depois de fazer o cadastro, a amostra coletada irá para uma análise e o resultado ficará armazenado no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Diariamente, os dados são cruzados com os dados do Sistema de Cadastro de Receptores de Medula Óssea (Rereme), para constatar se existe a compatibilidade. 

Sou compatível e agora?

A chance de encontrar uma pessoa compatível na família é de 25%. Já na doação não aparentada, a probabilidade diminui: uma em cem mil, em média, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Se você for compatível com alguém, receberá uma ligação do Redome e terá que fazer mais uma coleta de sangue, para que seja confirmada a compatibilidade. Se confirmado, o doador será avaliado por um médico para certificar seu bom estado de saúde. Depois de fazer vários exames, custeados pelo Ministério da Saúde, o médico aprovará ou não a doação. 

Como a medula óssea é coletada?

No Paraná, geralmente, a coleta da medula óssea acontece na capital, Curitiba. Os custos com a hospedagem e o transporte são bancados pelo Ministério da Saúde.

Existem dois tipos de procedimentos: a punção e a aférese. Por punção, o procedimento é realizado no centro cirúrgico, sob anestesia e requer internação de 24h. Com uma agulha, a medula é retirada no osso da bacia.

Pessoas que realizaram a doação relatam que não sofreram dor após o procedimento, apenas sentiram inchaço no local por alguns dias. Já por aférese, o doador toma um medicamento que faz com que as células circulem na corrente sanguínea.

O sangue é retirado pelas veias do braço e passa por uma máquina que separa a medula óssea dos demais componentes do sangue. O médico é quem escolhe qual é a melhor forma de ser feita a coleta. Segundo especialistas, a doação é segura.Em 15 dias, a medula já se recompõe e a pessoa pode até realizar uma nova doação. 

Atualização do cadastro: Atualmente, um dos maiores problemas da doação de medula óssea ocorre na hora de contatar o doador. A assistente social do hemocentro de Maringá Tereza Maria Pauliqui revela que 25% das pessoas que são compatíveis não são localizadas, pois não realizaram a atualização do cadastro. 

“Este ano tivemos muitos doadores não localizados. Endereço inexistente, telefones que não existiam mais. Fazemos o possível para encontrá-lo. Tão importante quanto se cadastrar, é manter os dados atualizados”. Para atualizar o cadastro, é preciso acessar o site do Redome e preencher os novos dados.

Como ocorre o transplante?

O paciente é submetido a um tratamento que destrói a própria medula doente. Por transfusão de sangue, recebe a medula sadia e permanece internado por um período de duas a três semanas até que as células sejam capazes de produzir glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas.

Dados

Até maio de 2016, o Redome alcançou 4 milhões de cadastros de possíveis doadores. No Brasil, foram registrados 437 transplantes de medula óssea no primeiro semestre de 2016. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil é o terceiro maior banco de dados do gênero do mundo, ficando atrás apenas dos registros dos Estados Unidos, que tem quase 47,9 milhões de doadores, e da Alemanha, com cerca de 6,2 milhões de doadores.

O registro brasileiro de doadores participa de uma rede mundial com cerca de 26 milhões de doadores cadastrados, sendo possível encontrar uma pessoa compatível fora do país. Em Maringá (PR), o cadastro é realizado no Hemocentro, que fica ao lado do Hospital Universitário (HUM). O atendimento é feito tanto aos moradores da cidade quanto a dos demais 29 municípios da 15ª Regional de Saúde.

Todos os hemocentros podem realizar no máximo 500 cadastros por mês e, geralmente, essa cota é alcançada. O número máximo foi estabelecido depois de um estudo realizado mostrar que não adiantava registrar mais pessoas, porque o número de doadores compatíveis continuava o mesmo. 

Municípios da 15º Regional de Saúde

Ângulo
Astorga
Atalaia
Colorado
Doutor Camargo
Floraí
Floresta
Florida
Iguaraçu
Itaguaje
Itambé
Ivatuba
Lobato
Mandaguaçu
Mandaguari

Marialva

Munhoz de Melo

Nossa Senhora das Gracas

Nova Esperança

Ourizona

Paiçandu

Paranacity

Presidente Castelo Branco

Santa Fé

Santa Inês

Santo Inácio

Sao Jorge do Ivaí

Sarandi

Uniflor

Foto: Pixabay
Esquema: Blog Instituto do Osso e da Cartilagem
Foto: Pixabay

© 2016 por Atitude em vida: webdocumentário em prol da doação de órgãos, 

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